Biblioteca pública Adelpha Figueiredo

 


Biografia da patronesse

Adelpha Silva Rodrigues de Figueiredo nasceu no dia 20 de setembro de 1894 em Sorocaba, São Paulo.

Foi uma das primeiras bibliotecárias brasileiras.Começou sua vida profissional como professora da Escola Americana de São Paulo, hoje denominada Instituto Mackenzie.

Estudou farmácia e música, porém, seu interesse pela organização de acervos a levou a fazer o curso de biblioteconomia na Universidade de Columbia, em Nova Iorque.

Foi a primeira diretora da Biblioteca George Alexander, na Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Biblioteca Pública Municipal Mário de Andrade.

Remodelou tecnicamente a biblioteca da Faculdade de Medicina e fundou em 1936 a primeira Escola de Biblioteconomia do Estado sob os votos da Prefeitura Municipal de São Paulo, formando a primeira turma em 1938.



Introduziu novas técnicas para a classificação de material, registro do acervo, arranjo dos catálogos e inovação do livre acesso dos leitores às estantes. 

Foi uma das fundadoras e primeiras professoras do curso de Biblioteconomia da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo - FESP-SP - junto com Rubens Borba de Morais.

Em 1948 participou da fundação da Escola de Biblioteconomia da Faculdade de Filosofia Sede Sapientae da Pontifícia Universidade Católica.

Acompanhou os primeiros passos da Associação Paulista de Bibliotecários, dirigindo-a de 1947 a 1951 e foi durante a sua presidência que se realizou, em São Paulo, a conferência sobre o desenvolvimento de bibliotecas públicas na América Latina, sob os patrocínios da UNESCO e DEA, em 1951.

Faleceu em 3 de agosto de 1966, em São Paulo.



Histórico da Biblioteca

Biblioteca Municipal do Canindé foi inaugurada em 18 de março de 1967.

O início de suas atividades refletia o quadro político da época, no qual o regime militar atingiu de modo significativo a cultura com a institucionalização da censura. 

A programação dos eventos promovidos pela biblioteca centrava-se na comemoração de datas cívicas, atividades lúdicas e artísticas.

A partir dos anos 80 o cotidiano das bibliotecas voltou-se para uma preocupação maior com a democratização da leitura e dois projetos nessa área foram implantados: O Escritor nas bibliotecas, aproximando autor e leitor e Um, dois, três... leia comigo outra vez..., promovendo e incentivando a leitura entre crianças e jovens.

Nesse período iniciou-se a atividade Hora do Conto, com a qual surgiu a figura do contador de histórias que desenvolveu um trabalho efetivo e mais elaborado de incentivo à leitura.



Em 1990 a biblioteca teve seu acervo renovado e a política de ação cultural determinou que as ações se concentrassem no livro e na leitura, deste modo foram extintas as salas de Artes e Jogos, cedendo lugar à sala de Leitura, que contava com um acervo de literatura infantil e quadrinhos e se tornou uma área de convivência e à sala de Vídeo, que recebeu um aparelho de televisão e um vídeo cassete para a exibição semanal de filmes fornecidos pelo Centro Cultural São Paulo.

A denominação desta biblioteca é uma homenagem a Adelpha Figueiredo, uma bibliotecária que muito contribuiu para transformar as bibliotecas públicas em centros de cultura.

A Biblioteca Pública Adelpha Figueiredo e a Biblioteca Infanto-Juvenil Adelpha Figueiredo, foram unificadas em outubro de 2005 pelo decreto nº 46.434 de criação do Sistema Municipal de Bibliotecas, passando a denominar-se Biblioteca Infanto-juvenil Adelpha Figueiredo.


 
Em janeiro de 2008, pelo Decreto nº 49.172 passou a denominar-se Biblioteca Pública Adelpha Figueiredo e em dezembro de 2016 , pelo Decreto nº 57.528, Biblioteca Pública Municipal Adelpha Figueiredo.

Em 2018 o imóvel da biblioteca foi tombado, enquadrado na Zona Especial de Preservação Cultural - ZEPEC.

A Biblioteca conta com um acervo de aproximadamente 38 mil exemplares que é constituído por livros de literatura e informação, revistas, atlas, multimídia, etc.


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